sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012!!!


O blogue Gerês23 deseja a todos os seus seguidores e amigos um excelente 2012, repleto de saúde, felicidade e muito amor! Ficam os votos que sejam cada vez mais e boas as caminhadas por terras do Gerês.
Um especial agradecimento pelos belos momentos que vivemos em 2011, aos bravos companheiros que fazem parte do núcleo duro do Geres23: Sandra Macedo, Abel Vieira, Raoul Silva e Leandra Cardoso sem esquecer o Rui Barbosa e a Dorita, que são sempre fiéis conselheiros e agradáveis companhias no cantinho que é de todos nós...A todos os outros que não posso citar mas que nos acompanharam em caminhadas ou aqui pelo blogue ao longo deste ano que se acaba, ficam os votos que em 2012 nos cruzemos mais vezes, para partilhar aquilo que nos é comum e que faz de todos nós viciados na Natureza...
Feliz 2012 pelo mais belo cantinho do Mundo...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Portela de Leonte - Pé de Cabril - Prado do Tirolirão - Portela de Leonte





18-09-2011

Não podíamos estar mais animados! Tínhamos uma bela tarde pela frente em perspectiva e um novo trilho a descobrir com destino ao Pé de Cabril saindo desta vez da Portela de Leonte.
Da Ultima incursão que fizemos ao Pé de Cabril, tínhamos saído da Junceda, desta vez seria diferente, novo e prometia belas paisagens…
Com as valisosas indicações do Rui Barbosa do blogue Carris, lá nos fizemos ao trilho, sempre a subir, deixando para trás a sempre verde Portela de Leonte…
A subida ia se fazendo com calma e sempre a apreciar as belas paisagens que iam surgindo…a imponente Serra Amarela com a barragem de Vilarinho das Furnas ao fundo eram o centro de todas as atenções.
Rapidamente chegamos ao cume do Pé de Cabril e aí foi tempo de aproveitar da bela panorâmica que este local maravilhoso nos oferece, daí iniciamos rapidamente a descida com intenções de ainda passar pelo Prado do Tirolirão (mais uma bela dica do Rui).
Chegados ao Tirolirão foi com agradável surpresa que vimos um Prado e respectiva cabana muito bem tratados, limpos e conservados e uma paisagem envolvente de encher o olho…
Daí para a frente foi sempre a descer e rapidamente estávamos de regresso á Portela de Leonte, onde nos despedimos uma vez mais com um sorriso na cara do mais belo cantinho do Mundo…
















Texto: David Gonçalves

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Os eternos guias da Montanha V


Mais uma mariola do Gerês...esta localiza-se no trilho a caminho do Poço Verde, entre o Pinhô e o já referido Poço Verde.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Águia-de-asa-redonda



Descrição

Tem tipicamente entre 51-57 de comprimento e 110 a 130 cm de envergadura de asas. A sua plumagem é de cor diversificada, de indivíduo para indivíduo e conforme a estação do ano. Os adultos passam uma fase em que apresentam a parte inferior do corpo e asas mais clara, podendo ser quase branca. É notável uma característica banda transversal branca no peito e manchas escuras nas juntas carpais. A cauda apresenta quase sempre listras transversais. Cabeça pequena e cauda curta.

Habitat e distribuição

Habita a floresta e caça habitualmente em campo aberto, preferindo áreas arborizadas com clareiras e zonas pantanosas ou de charneca.
Habita a maioria da Europa e parte da Ásia, sendo a mais comum das grandes rapaces nas sua área de distribuição. É uma ave residente exceptuando nas partes mais frias da sua área de distribuição, tal como na Escandinávia.



Comportamento

Normalmente não formam bandos, mas podem ser observados vários indivíduos juntos aquando de migrações ou em habitats óptimos.
Voa com batimentos lentos e em círculos planados. Executa com frequência curtos voos picados, aparentemente para treino.
Alimenta-se de pequenos mamíferos e carcaças de animais.
A sua vocalização é um pii-uu longo, como um miado.

Reprodução

Fazem um ninho volumoso de ramos e gravetos numa árvore, num rochedo ou numa saliência rochosa. Põe 3 a 4 ovos brancos. A incubação demora cerca de 42 dias, sendo feita principalmente pela fêmea. As crias, realizam o primeiro voo ao fim de 40 a 45 dias.

Sistemática

As espécies são colocadas em dois grupos: buteo e vulpinus

Distribuição geográfica



Fonte: Wikipédia

domingo, 27 de novembro de 2011

Serra Amarela Lindoso-Muro/Louriça



10-09-2011

Apesar de as previsões meteorológicas não serem as mais animadoras, o plano já estava bem traçado na nossa mente e nada parecia demover-nos…queríamos ver o nascer do Sol no Ponto mais alto da Serra Amarela e seria isso que iriamos fazer!
Começando por volta das 4h00 da manhã junto á antiga estalagem da EDP agora deixada ao abandono, lá nos fizemos ao estradão, que sabíamos de antemão que seria sempre a subir até ao destino…A noite curiosamente estava serena e surpreendentemente estrelada, parecia que tudo se conjugava para uma excelente caminhada.
Á medida que íamos andando e subindo o dia ia nascendo, começando a revelar paisagens cada vez mais deslumbrantes com as nuvens baixas a cercar-nos a toda a volta, dando a impressão que estávamos envolvidos num perfeito manto feito pela natureza e deixando á mostra um céu que com o passar do tempo desdobrava se num paleta de cores entre o azul-escuro e o laranja do primeiro raiar do sol…
Ao contrário do desejado, o nascer do Sol aconteceu antes de chegarmos ao cimo da Serra Amarela e com o cansaço acumulado com a subida e com as cada vez mais belas paisagens as paragens iam se tornando cada vez mais frequentes…
Finalmente chegados á Louriça percebemos que não tínhamos sido os primeiros a chegar, alguns garranos e vacas já por lá andavam olhando para nós como intrusos que invadem o seu território. Como as nuvens baixas teimavam em não desaparecer não nos deixando ver as belas paisagens que se pode ver a partir da Louriça decidimos almoçar e dar descanso ao corpo, esperando que com mais algum tempo a bela tela do Gerês se revelasse. Tal não aconteceu e quase sem percebermos como, de tão rápido que foi, instalou-se um nevoeiro cerrado e uma chuva tocada á vento…!A Natureza entrou em blackout e nada podíamos fazer para contrariar tal situação…
Só nos restou com bastante pena, regressar sem ver as desejadas paisagens e tivemos de o fazer em passo bem acelerado porque a chuva tornava-se mais forte e fria. Sendo assim foi num “tirinho” que fizemos o regresso, voltando ao ponto de partida com a sensação de que foi bom pelo magnifico amanhecer mas com um amargo na boca pelo nevoeiro que nos privou de muitas e belas paisagens que poderíamos ter contemplado lá de cima… a magia da montanha é mesmo essa, tudo acontece de forma natural e nada podemos fazer para a contrariar, mais oportunidades teremos e esta fica gravada como mais uma de muitas jornadas no mais belo cantinho do Mundo…

















Texto: David Gonçalves

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Portela de Leonte – Mourô – Camalhão – Teixeira – Lomba do Vidoeiro – PC Vidoeiro – Portela de Leonte



03/09/2011

Acabados de chegar á Portela de Leonte, o estado do tempo não animava a malta, o tempo estava muito cinzento e caía uma chuva muito miudinha nada convidativa a caminhadas. Ainda assim decidimos subir ao Mourô para ver como iria evoluir o tempo mas as informações que nos chegaram de quem vinha lá de cima eram péssima…Muito Nevoeiro!
Teimosamente lá seguimos até ao Mourô, e lá chegados constatamos o que nos tinham informado, o nevoeiro era muito e a chuva miudinha persistia, ainda assim a vontade de voltar para trás não era muita sendo assim seguimos até á Freza mas dali o panorama ainda era pior, a chuva miudinha já não era miudinha, pelo contrário, já molhava bem…Os nossos planos para aquele dia seriam ir até á Rocalva, mas com aquele tempo e com tão pouca visibilidade, subir mais não parecia sensato, logo e de modo a não perder o dia seguimos em direcção aos Prados da Teixeira em busca de abrigo para o almoço e esperando melhorias climatéricas para a parte de tarde…
Chegados á Teixeira o nevoeiro começava a dissipar-se lentamente e depois de descansar um pouco e consolar o estômago, o cenário para a tarde parecia bem mais animador. Sendo assim, subimos para a lomba do Vidoeiro onde finalmente a chuva e o nevoeiro deram tréguas dando lugar ao Sol que timidamente foi surgindo por entre as nuvens…
Da lomba do Vidoeiro seguimos pelo PR - trilho dos Currais, onde pudemos nos deliciar com os muitos medronhos e amoras que fomos apanhando pelo caminho até ao Parque de Campismo do Vidoeiro …daí foi mais um tirinho e estava concluída a caminhada do dia.
Um dia que parecia condenado ao fracasso acabou por valer a pena, pela nossa persistência e sensatez perante o tempo adverso, tendo sido recompensados com uma magnífica jornada pelo Gerês…faça sol, chuva, neve ou até muito nevoeiro pelo meio, o Gerês é e será sempre o mais belo cantinho do Mundo…














Texto: David Gonçalves