quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Águia-de-asa-redonda



Descrição

Tem tipicamente entre 51-57 de comprimento e 110 a 130 cm de envergadura de asas. A sua plumagem é de cor diversificada, de indivíduo para indivíduo e conforme a estação do ano. Os adultos passam uma fase em que apresentam a parte inferior do corpo e asas mais clara, podendo ser quase branca. É notável uma característica banda transversal branca no peito e manchas escuras nas juntas carpais. A cauda apresenta quase sempre listras transversais. Cabeça pequena e cauda curta.

Habitat e distribuição

Habita a floresta e caça habitualmente em campo aberto, preferindo áreas arborizadas com clareiras e zonas pantanosas ou de charneca.
Habita a maioria da Europa e parte da Ásia, sendo a mais comum das grandes rapaces nas sua área de distribuição. É uma ave residente exceptuando nas partes mais frias da sua área de distribuição, tal como na Escandinávia.



Comportamento

Normalmente não formam bandos, mas podem ser observados vários indivíduos juntos aquando de migrações ou em habitats óptimos.
Voa com batimentos lentos e em círculos planados. Executa com frequência curtos voos picados, aparentemente para treino.
Alimenta-se de pequenos mamíferos e carcaças de animais.
A sua vocalização é um pii-uu longo, como um miado.

Reprodução

Fazem um ninho volumoso de ramos e gravetos numa árvore, num rochedo ou numa saliência rochosa. Põe 3 a 4 ovos brancos. A incubação demora cerca de 42 dias, sendo feita principalmente pela fêmea. As crias, realizam o primeiro voo ao fim de 40 a 45 dias.

Sistemática

As espécies são colocadas em dois grupos: buteo e vulpinus

Distribuição geográfica



Fonte: Wikipédia

domingo, 27 de novembro de 2011

Serra Amarela Lindoso-Muro/Louriça



10-09-2011

Apesar de as previsões meteorológicas não serem as mais animadoras, o plano já estava bem traçado na nossa mente e nada parecia demover-nos…queríamos ver o nascer do Sol no Ponto mais alto da Serra Amarela e seria isso que iriamos fazer!
Começando por volta das 4h00 da manhã junto á antiga estalagem da EDP agora deixada ao abandono, lá nos fizemos ao estradão, que sabíamos de antemão que seria sempre a subir até ao destino…A noite curiosamente estava serena e surpreendentemente estrelada, parecia que tudo se conjugava para uma excelente caminhada.
Á medida que íamos andando e subindo o dia ia nascendo, começando a revelar paisagens cada vez mais deslumbrantes com as nuvens baixas a cercar-nos a toda a volta, dando a impressão que estávamos envolvidos num perfeito manto feito pela natureza e deixando á mostra um céu que com o passar do tempo desdobrava se num paleta de cores entre o azul-escuro e o laranja do primeiro raiar do sol…
Ao contrário do desejado, o nascer do Sol aconteceu antes de chegarmos ao cimo da Serra Amarela e com o cansaço acumulado com a subida e com as cada vez mais belas paisagens as paragens iam se tornando cada vez mais frequentes…
Finalmente chegados á Louriça percebemos que não tínhamos sido os primeiros a chegar, alguns garranos e vacas já por lá andavam olhando para nós como intrusos que invadem o seu território. Como as nuvens baixas teimavam em não desaparecer não nos deixando ver as belas paisagens que se pode ver a partir da Louriça decidimos almoçar e dar descanso ao corpo, esperando que com mais algum tempo a bela tela do Gerês se revelasse. Tal não aconteceu e quase sem percebermos como, de tão rápido que foi, instalou-se um nevoeiro cerrado e uma chuva tocada á vento…!A Natureza entrou em blackout e nada podíamos fazer para contrariar tal situação…
Só nos restou com bastante pena, regressar sem ver as desejadas paisagens e tivemos de o fazer em passo bem acelerado porque a chuva tornava-se mais forte e fria. Sendo assim foi num “tirinho” que fizemos o regresso, voltando ao ponto de partida com a sensação de que foi bom pelo magnifico amanhecer mas com um amargo na boca pelo nevoeiro que nos privou de muitas e belas paisagens que poderíamos ter contemplado lá de cima… a magia da montanha é mesmo essa, tudo acontece de forma natural e nada podemos fazer para a contrariar, mais oportunidades teremos e esta fica gravada como mais uma de muitas jornadas no mais belo cantinho do Mundo…

















Texto: David Gonçalves

segunda-feira, 21 de novembro de 2011