terça-feira, 27 de setembro de 2011

Os eternos guias da Montanha II

mais uma mariola do Gerês...



Localização: No trilho de ligação Portela de Leonte - Pé de Cabril, ao fundo vê-se a Serra Amarela e um pouco das águas da Barragem de Vilarinho das Furnas.

Fotografia: David Gonçalves

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A chegada do Outono...


Cada estação tem o seu próprio encanto, a Mãe Natureza tal como numa peça de teatro muda o cenário, onde se desenrolam jornadas inesquecíveis...venha daí esse Outono...the show must go on...

Fotografia: David Gonçalves

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Os eternos guias da Montanha

Esta será uma nova rubrica deste blogue em que aqui e ali vou deixando imagens de todo o tipo de mariolas que vou encontrando pelas Serras do Gerês, umas grandes, outras pequenas, umas tortas outras muito originais, mas todas elas bem úteis para aqueles que calcorreiam o mais belo cantinho do Mundo...

Aqui vai a 1ª de muitas...



Localização: Prados do Mourô com o Pé de cabril em pano de fundo...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Arado-Poço Verde



10-07-2011

Com o Verão a teimar em aparecer em força, calçamos as botas com intenções de ser mais teimosos do que ele, a direcção a tomar seria o Poço Verde e as suas sempre frescas águas, a esperança seria de mais um pouco de calor e de coragem suficiente para ir a banhos quando lá chegássemos…
Por mais vezes que faça este trilho, nunca me hei-de cansar da sua beleza… a malhadoura e as suas “frescas”, descer o vale até á ponte das Servas, o tão característico curral do Pinhó…todos esses cenários fazem deste trilho apesar de curto muito apetecível em dias com menos tempo disponível…
Então foi com a tal temperatura amena que se fez o trilho sem grandes pressas e com o pleno objectivo apenas, de desfrutar daquele ar puro, do silêncio apenas interrompido com o som do vento e da fauna envolvente, e encher as vistas com as paisagens já conhecidas mas não menos apetecíveis…
Chegados ao Poço Verde, o calor que sentíamos no corpo não era assim tão insuportável, mas prevaleceu o chamamento daquela água límpida que apesar de fria criava um cenário em que não é suficiente ser contemplado mas sim fazer parte dele…
Afinal não custou assim tanto e que bem que faz á alma…o regresso até é feito em passo mais ligeiro e mais feliz, é o remédio perfeito para enfrentar os desafios do dia-a-dia. O Gerês tem esse poder maravilhoso em nós, por este motivo e por muito mais é que se pode dizer, ser o mais belo cantinho do Mundo…












Texto: David Gonçalves

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Picanço-de-dorso-ruivo

Lanius colluri



Taxonomia

Família: Laniidae
Espécie: Lanius collurio (Linnaeus 1758).

Estatuto de Conservação:
Global (UICN 2004): LC (Pouco preocupante).
Nacional (Cabral et al. em publ.): NT (Quase ameaçado).

Fenologia: Nidificante estival.

Distribuição:

Global: Nidifica em latitudes médias do Paleárctico Ocidental em climas temperados, mediterrânicos e de estepe, principalmente em zonas continentais e baixas ( Cramp & Perrins 1993). Entre um quarto a metade da distribuição global de nidificação do Picanço-de-dorso-ruivo concentra-se na Europa, desde o Sul da Fenoscândia até ao Norte da região Mediterrânica (Heath 1994). Encontra-se na Albânia, Alemanha, Andorra, Áustria, Bélgica, Bielorússia, Bulgária, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Moldávia, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Rússia, Suécia, Suíça, Turquia e Ucrânia (BirdLife International/European Bird Census Council 2000).
Espécie migradora, invernando principalmente em África (Heath 1994).

Nacional: Em Portugal, a distribuição do Picanço-de-dorso-ruivo encontra-se reduzida aos planaltos e serras do extremo norte e noroeste do país (Rufino 1989). Concentra-se num núcleo central na Serra do Barroso e em bolsas localizadas em Castro Laboreiro, serra da Cabreira, Alvão, Corno do Bico, Vila Verde (Pimenta & Santarém com. pess.), na Nogueira (Patacho 1998) e em Montesinho (Reino 1994).

Tendência Populacional:
Na Europa a espécie tem sofrido um declinio moderado, de forma continuada e generalizada a quase toda a área de distribuição (BirdLife International/European Bird Census Council 2000; Heath 1994).
Em Portugal não há evidências de estar a sofrer declínio populacional, mas como é uma espécie migradora a sua presença depende dos fluxos anuais de migração.

Abundância:
Em Montesinho, entre 1992 e 1993, foram localizados 6 casais (Reino 1994), podendo atingir os 30 casais em ano de maior fluxo migratório (F. Moreira com. pess.); na Nogueira, 3 casais entre 1995 e 1997 (Patacho 1998); no Parque Nacional da Peneda Gerês estimaram-se entre 600 e 800 casais em 1996 (Pimenta & Santarém 1996).

Habitat: Na Europa Ocidental e Central a espécie ocorre em áreas abertas, incluindo urzais, campos agrícolas extensivos, pousios, pastagens, arbustos, plantações jovens e pomares com arbustos dispersos. No Sul da Europa encontra-se também em vinhas, em montes ou montanhas baixas de vegetação esclerófita, e pastagens com algumas árvores (Heath 1994).
Em Portugal frequenta habitats mistos de prados e lameiros com sebes e urzais, ocorrendo ainda em locais totalmente desarborizados. Prefere normalmente os locais situados acima da cota dos 800m
(Rufino 1989).



Alimentação: Alimenta-se principalmente de insectos, nomeadamente de coleópteros, e também de alguns invertebrados, pequenos mamíferos, aves e répteis (Cramp & Perrins 1993).
O Picanço-de-dorso-ruivo procura alimento dentro do território de nidificação, apesar de algum alimento ser capturado fora deste. As fêmeas são menos solitárias que os machos, procurando alimento perto uma das outras (Cramp & Perrins 1993).

Reprodução: Essencialmente solitária e territorial, no entanto também pode ocorrer em pequenos grupos; quando a população é densa e os territórios são contíguos (Cramp & Perrins 1993).
Espécie monogâmica, ambos os progenitores cuidam e alimentam as crias. No entanto, os machos que não acasalam associam-se, por vezes, a famílias ajudando a cuidar das crias (Cramp & Perrins 1993).
No caso de a nidificação falhar, o casal reconstrói o ninho, mas algumas fêmeas acabam por abandonar os machos e procuram outro território; a fêmea é menos fiel que o macho (Cramp & Perrins 1993).
Nidifica em densos arbustos baixos ou então em árvores altas, ficando mais exposta. A fidelidade ao local de nidificação depende do sucesso da reprodução anterior (Cramp & Perrins 1993).

In: Plano Sectorial da Rede Natura 2000 www.icn.pt
Fotos. wikipedia e animaispt.blogs.sapo.pt

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Querem uma Luz Melhor que a do Sol!



AH! QUEREM uma luz melhor que
a do Sol!
Querem prados mais verdes do que estes!
Querem flores mais belas do que estas
que vejo!
A mim este Sol, estes prados, estas flores contentam-me.
Mas, se acaso me descontentam,
O que quero é um sol mais sol
que o Sol,
O que quero é prados mais prados
que estes prados,
O que quero é flores mais estas flores
que estas flores -
Tudo mais ideal do que é do mesmo modo e da mesma maneira!

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos" Heterónimo de Fernando Pessoa

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Arado-Teixeira-Arado



25-06-2011

Num dia de muito sol e calor, procurava se um local onde nos pudéssemos refrescar nas águas do Gerês…O local escolhido foi o Prado da Teixeira e as suas refrescantes lagoas…

O problema apesar das magnificas paisagens que este trilho nos oferece foi mesmo o calor que se fazia sentir cada vez mais á medida que íamos subindo, foi até já com algum custo que lá chegamos…sem meias medidas lá se seguiram os merecidos mergulhos e descanso naquelas maravilhosas águas que até nesse dia estavam mais quentes que o habitual…Após bem descansados e refrescados foi hora de satisfazer o estômago para de seguida arrumar as tralhas e regressar desta vez já bem mais frescos e com temperaturas bem mais amenas de final do dia…já se desfrutou bem mais das paisagens no regresso, tivemos até direito a um vislumbre sempre magnifico de alguns garranos que pastavam tranquilamente no Curral Carvalha das Éguas…
Obrigado a todos os companheiros de caminhada, em especial ao Paulo Couto e á Marta Marinho que aceitaram o nosso convite de conhecer um pouco mais deste nosso paraíso natural e que foram uma simpática companhia neste trilho, espero que tenham gostado e sempre que quiserem são bem-vindos para connosco partilharem deste nosso mais belo cantinho do Mundo…





Texto: David Gonçalves